Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo: STF entrevista especialistas no processo de inclusão.

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Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o dia 2 de abril foi incluído no calendário nacional em 2018 pela ministra Cármen Lúcia quando exerceu a Presidência da República. A ministra era, à época, presidente do STF, e havia assumido a Presidência da República em substituição aos demais chefes de Poderes, que estavam fora do país. A data tem por objetivo difundir informações sobre o autismo, as necessidades e os direitos do grupo, como um instrumento para combater o preconceito que cerca as pessoas do espectro. 

 

Autismo

 

O Transtorno do Espectro Autista, também conhecido como TEA, é definido como um transtorno do neurodesenvolvimento, classificado no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (em inglês Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM-5), que padroniza os critérios de diagnósticos das desordens que afetam a mente e as emoções. Existe uma grande diversidade de sintomas e níveis que as pessoas apresentam, por isso se utiliza o termo espectro.

 

A cada dia cresce a conscientização a respeito das possibilidades e funcionalidades dos autistas. Como a linguagem está ligada à construção da identidade das pessoas, nesse processo alguns novos nomes entraram em cena: neurodiversidade, pessoas neurotípicas e pessoas neuroatípicas. A neurodiversidade pode ser compreendida a partir de um paralelo com a biodiversidade. Assim como a natureza apresenta espécies diversas, os arranjos neurais das pessoas também são diversos, e isso é natural. A intenção desse vocabulário é mostrar que as pessoas do espectro, que são as neuroatípicas, são apenas expressão da diversidade humana.

 

O STF sem Barreiras, que promove a inclusão de pessoas com deficiência no tribunal, consultou especialistas que trabalham com pessoas do espectro. Segundo Gustavo Tozzi, psicólogo clínico especialista na área, a condição é um transtorno genético. “A pessoa não vira autista, ela nasce”, afirmou. Para diagnosticar o transtorno, algumas premissas devem ser consideradas, como dificuldades no relacionamento interpessoal e trocas sociais. Por exemplo, a dificuldade em entender o sentido figurativo e metáforas, o que pode dificultar as interações social, afetiva e amorosa. Outros sintomas são sensibilidades sensoriais ao som, ao toque e gustativas e o interesse restrito por certos assuntos, a ponto de se tornar destoante.

 

Tozzi alerta que esses sintomas podem variar de pessoa para pessoa, não existindo uma regra ou padrão. Por esse motivo, destaca, o tipo de suporte técnico e afetivo varia muito a depender do indivíduo, tendo de ser avaliado caso a caso.

 

Para conferir a íntegra da notícia acesse o link abaixo:

 

https://stfjusbr.sharepoint.com/sites/Noticias/SitePages/Dia-Mundial-de-Conscientiza%C3%A7%C3%A3o-sobre-o-Autismo--STF-entrevista-especialistas-no-processo-de-inclus%C3%A3o.aspx?e=4%3ac838a18ec9bf4aa388a7008c4a25509f&web=1&sharingv2=true&fromShare=true&at=9&CT=1713029596419&OR=OWA-NT-Mail&CID=5c756c97-756d-dcea-6334-0ba0976e728e&WSL=1